Projetos dos Professores cursistas - 2012

Título: Aprendendo com as Mãos: Libras na Educação Infantil
Professora autora: Soila Canam
Público Alvo: Educação Infantil e Ensino Fundamental – anos iniciais
Postado no Portal do Professor: junho de 2012
Dados da Aula
- O que o aluno poderá aprender com esta aula
·         - Utilizar libras para representar músicas.
·        -  Associar a linguagem de sinais com a linguagem oral.
·         - Combinar os movimentos corporais com os ritmos das músicas.
- Duração das atividades - as atividades podem ser desenvolvidas de 03 a 04 aulas de 40 minutos.
- Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
- É necessário que a criança tenha noções básicas de Libras tais como: associar os gestos às palavras.
- Palavras Chaves: Músicas, Libras, Movimentos.
- Estratégias e recursos da aula
1ª Aula
Para iniciar a aula é necessário que o professor apresente oralmente músicas infantis, que cante com eles, pergunte sobre músicas que eles mais gostaram... depois explique que há outras formas de cantar....apresente a música em DVD “As mãos” do Patati e Patatá. Em seguida pergunte às crianças o que estão fazendo as crianças do vídeo? Quais as coisas que elas estão fazendo e que vocês fazem usando as mãos?
Apresentar o vídeo clipe “As mãos”. Em seguida formar um círculo cantar e dizer que podem usar as mãos para representar as palavrinhas e se comunicar.

2ª Aula:
Nessa atividade o professor deve conversar com as crianças a respeito dos nossos órgãos do sentido: para que servem? Dizer também, que tem criança com pouca audição e não consegue ouvir, mas pode se comunicar, falar com outras pessoas usando libras (a linguagem de sinais). Após, arrastar as carteiras para organizar os alunos dentro na sala formando meia lua, perguntar se conhecem a música do “homenzinho torto” em seguida cantar para eles, na sequência sugerir que eles o acompanhem cantando.
Homenzinho Torto
Havia um homenzinho torto
Morava numa casa torta
Andava num caminho torto
Sua vida era torta
Um dia o homenzinho torto
A bíblia encontrou
E tudo que era torto
Jesus endireitou.
2ª Atividade
O professor pode dizer que agora nós vamos conhecer a música usando apenas as libras, que são os gestos. É importante dizer que as crianças devem prestar atenção na pessoa que está no vídeo, observar como ela faz com as mãos, como movimenta os olhos, a boca... em seguida mostrar o vídeo clipe do homenzinho torto. Para isso pedir para as crianças formarem um semi - círculo e acompanharem o vídeo se expressando através  das libras.
3ª Aula
O professor poderá iniciar a atividade conversando com as crianças sobre o tema da música a ser trabalhada. Dizer que eles vão conhecer outros modos de cantá-la e de interpretá-la. Após apresentará o vídeo clipe da canção Fui morar numa casinha e, novamente pedir que eles prestem atenção nos movimentos das mãos, dos corpos e nas expressões faciais.
Sugerimos que o professor e as crianças utilizem a música Fui morar numa casinha,e/ou as trabalhadas anteriormente,para apresentar e divulgar os trabalhos feitos, tanto para os pais, quanto para a comunidade escolar. Durante o evento o responsável pelas mídias poderá filmar as apresentações, com intuito de formar material de acervo da escola e publicações.
Atenção: Pedir permissão para os pais e/ou responsáveis para divulgação das apresentações das crianças no youtube ou outros canais de divulgação.

- Recursos Complementares
- Avaliação
O professor deverá observar o desenvolvimento das habilidades motoras, bem como a associação entre linguagem de libras e a oral.


A VARIAÇÃO LINGUISTICA NA SALA DE AULA

Autor: Pedro Danilo Faoro                                                                                                                              
Escola  Municipal MIRAGUAÍ
Co-autor: Sidnei Sauer
Estrutura curricular: Português, história e geografia
Público alvo: Ensino Fundamental Final

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
  • Ler textos de autores renomados de nossa literatura e identificar as variações linguísticas existentes nos mesmos;
  • Identificar as características, geográficas e históricas das obras
  • Identificar e classificar as variações linguísticas.
  • Escrever textos que contemplem as variações do estado de origem do aluno;
  • Produzir textos escritos se utilizando da variedade linguística de preferência do aluno.
Duração das atividades: 4 aulas de 55 minutos para cada variedade

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Os alunos precisam estar inseridos num contexto de linguagem, convivendo e tendo noção das diferentes formas de linguagem (Variações).

Estratégia e Recursos da aula
A Variação Linguística na Sala de Aula
            O trabalho com a variação linguística nos textos literários tem se expandido em meio à práticas pedagógicas porque a língua portuguesa é muito rica no que tange a variedade linguística devido a dimensão continental do país e a diversidade de nossa literatura e a migração de pessoas principalmente da região sul para a região centro-oeste que contribui para a variação linguística ser mais acentuada em nossa região.

Seqüência Didática

            O professor deve ter bem definido quais as variações linguísticas que pretende trabalhar com sua turma antes de dar inicio a esta sequência, assim poderá explorar as variações existentes na sala de aula prevista para esse trabalho: Variedade geográfica, Variedade Diacrônica, Variedades Sociais e Variedades situacionais, bem como trabalhar a leitura, a interpretação e a produção de textos se utilizando das variações linguísticas para aprender e dominar as variações existentes nas diferentes regiões do país.


1ª Aula: prática de leitura

            Esta aula inicial tem o objetivo especifico de ampliar o vocabulário da turma em relação à variação linguística, ao tema trabalhado.
            Antes de iniciar a leitura o professor deve sondar os conhecimentos que os alunos já têm em relação às variações geográficas. No caso de livros ou romances de escritores do Rio Grande do Sul como Érico Veríssimo e escritores nordestinos como Graciliano Ramos e suas obras. E quais são os autores preferidos.
Leitura feita pelo professor: trecho do livro “Ana Terra” do  autor Érico Veríssimo e do livro “Vidas Secas” do autor Graciliano Ramos ou “Vida e Morte Severina” do autor João Cabral de Melo Neto. Contextualizando os aspectos geográficos e o momento em que as obras foram escritas.

2ª Aula: Linguagem oral

            Após a leitura dos textos lecionados pela turma deve-se organizar uma roda onde os alunos possam falar em relação às variações encontradas nos devidos textos de Érico Veríssimo e de Graciliano Ramos e João Cabral de Melo Neto.  O professor deve apresentar a biografia dos autores dos textos permitindo que os alunos façam perguntas sobre eles, citando suas obras mais famosas. Por ultimo é interessante organizar uma discussão sobre as variações encontradas por eles para que cheguem a algumas conclusões como:
  • Os textos lidos contem variações na forma dos personagens se expressarem.
  • Contam com expressões típicas da região sul e da região nordeste que são utilizados pelos alunos.
  • A geografia  da região e o período histórico  em  que o autor viveu e produziu as obras.
  • Os costumes e tradições fazem parte do texto.
  • Existem dificuldades na compreensão dos sentidos devido à linguagem utilizada.

3ª Aula: Língua Escrita

            Nesta aula será preciso criar situações por meio das condições de produção (leitura ), em que o aluno possa se sentir motivado a utilizar a escrita numa atividade de produção se utilizando e enfocando  a região de origem dos seus pais e a região onde ele reside na atualidade  levando em consideração as variações da língua dominada por eles criando elementos de um texto que pode ser uma narrativa que deve ter:
  • Título.
  • Personagens
  • Caracterização do espaço e do tempo
  • Desenvolvimento
  • Clímax
  • Conclusão 
4ª Aula: Análise e Reflexão Sobre a Língua Utilizada nos Textos.

O professor deve orientar os alunos a fazer uma análise reflexiva sobre as variações da língua que foram utilizadas pelos autores dos textos lidos e dos textos produzidos para que possam comparar e refletir sobre as variações utilizadas pelos autores e por eles (alunos),levando em consideração a geografia e a história dos escritores e dos alunos em suas produções realizando as seguintes atividades:
  • Revisão dos textos produzidos.
  • Reorganizando as ideias comparando com a língua padrão.
  • Revisando a pontuação.
  • Fazendo as correções ortográficas necessárias.
  • Coesão e coerência.
  • Reescrevendo o texto se necessário.
Sistematização

Os textos produzidos pela turma depois de revisados e rescritos poderão ser expostos e compartilhados em um mural na sala de aula e na sala de biblioteca para que todos os alunos e professores da escola e comunidade possa ter acesso às produções feitas pelos alunos. E no final do trabalho as produções poderão ser expostas e publicadas no blog da escola e no blog individual de cada aluno...

 Sugestões de atividades extraclasse

·         Leitura de obras de Luis Fernando Veríssimo, Graciliano Ramos.
·         Assistir filmes da região sul como: Incidente em Antares (Romance de Erico Veríssimo) Da região nordeste: vida e Morte Severina (romance de João Cabral de Mello Neto), Os Sertões ( Romance de Euclides da Cunha).

Recursos Complementares

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa / MEC/SEF; Brasília, 1998. 
GERALDY, João Vanderley (org). O Texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Varia%C3%A7%C3%A3o_(lingu%C3%ADstica)

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser feita de forma contínua pelo processo de aprendizagem, observando se alunos compreenderam que as variações existentes na linguagem não são erros, mas resultados diferentes no uso da linguagem.


TÍTULO: “CRÔNICA: A ARTE DA PALAVRA NO NOSSO DIA-A-DIA

AUTORA – LAURECI BARROSO LOPES DE LIMA
MODALIDADE / NÍVEL DE ENSINO: ENSINO MÉDIO - EJA  
COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA
           
DADOS DA AULA
O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER COM ESTA AULA
-          Refletir sobre o gênero discursivo Crônica;
-          descobrir e experimentar que, de coisas simples que acontecem na sua vida comum, podem surgir lindos textos, dos quais eles mesmos podem ser os autores;
-   Identificar a estrutura da crônica em diferentes formas e espaços de comunicação e desenvolver o hábito da leitura;
-          ler e comentar a própria crônica;
-          explicar por que escolheu aquele assunto;
-          desenvolver o interesse em ler as próprias produções e confirmar;
-          sentir-se estimulado a desenvolver a leitura e a escrita;
-      utilizar pistas do texto para fazer antecipações e inferências do conteúdo, relacionando o título à sucessão de acontecimentos;
-    distinguir fato e opinião diferenciando ações relatadas e comentários do narrador e dos personagens;
-          estabelecer relações temáticas entre crônicas de diferentes épocas;
-          estabelecer relação de causa/consequência entre partes ou elementos do texto;
-          reconhecer marcas decorrentes de ideologias do agente de produção;
-          inferir informações implícitas e associar um termo ao seu referente.

DURAÇÃO DAS ATIVIDADES: 6 aulas com duração de 50 mim. cada

CONHECIMENTOS PRÉVIOS A SEREM TRABALHADOS COM OS ALUNOS
Levantar o que os alunos já sabem sobre crônicas, se já leram alguma crônica, se ouvem crônica de futebol ou política no rádio ou na TV.

ESTRATÉGIAS E RECURSOS DA AULA
            1ª e 2ª aulas
Perguntar o que são “crônicas”, ouvir o que cada um sabe sobre crônica, pesquisar em www.brasilescola.com/redação/crõnica.htm e À procura da Terra do Nunca: Crônicas dasaulasdecódigoa-procura-da-terradonunca.blogspot.com/.../cronicas-das-aulas;
Após a pesquisa, propor a leitura de crônicas como “O VERDE” de Inácio de Loyola Brandão, ”A FLOR DO ASFATO” de Otto Lara Resende, “O PADEIRO” de Rubem Braga, “FOBIAS” de Luiz Fernando Veríssimo, “O HOMEM NU” de Fernando Sabino; ver as crônicas vencedoras do concurso da OLP (Olimpíada de Língua Portuguesa) http://escrevendo.cenpec.org.br/ oferecendo-lhes cópias dos textos e trabalhando com análise oral e ou escrita de algumas delas, enfatizando a situação em que acontecem os fatos dentro do texto e a partir do que a crônica foi produzida, discutindo com a turma conteúdo do texto, a linguagem utilizada, a estrutura escolhida pelo autor.
3ª aula
 Assistir junto com os alunos ao filme “O HOMEN NU” baseado na crônica de Fernando Sabino.

4ª e 5ª aulas
Na sala de informática, pedir que os alunos acessem outras crônicas sugerindo autores como Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drummond de Andrade, entre outros disponíveis na rede.
Distribuir os alunos em grupos de três ou quatro para, enquanto leem, ir apontando quais as temáticas abordadas nos textos e o que caracteriza a produção textual de cada crônica ou de cada autor, levando-os a reflexão sobre esse gênero discursivo.
         Promover uma socialização das informações pesquisadas e da reflexão sobre o gênero discursivo.
           
          6ª aula
Pedir que, os alunos que se sentirem a vontade para falar, contem algum fato que tenha acontecido consigo ou que o mesmo tenha observado no seu dia-a-dia. Em seguida propor que os fatos narrados sejam transformados num texto escrito.
Observar junto com os alunos, em cada um dos textos narrados, o que eles tem de semelhante às crônicas lidas e ouvidas.
Propor que cada aluno produza uma crônica, baseando-se em fatos observados no seu dia-a-dia, reescrevendo o texto anterior ou produzindo um novo texto.
Ao final, como forma de socializar os resultados dos trabalhos, será organizada uma coletânea das crônicas produzidas pelos alunos, sendo uma coletânea impressa para ficar na biblioteca da escola e outra publicada no blog da escola.

AVALIAÇÃO
 Serão observados quais os aspectos analisados pelos alunos ao discutirem as crônicas, bem como, o envolvimento e o interesse dos grupos nas discussões e o envolvimento de cada aluno na produção da sua crônica. Fazer uma rápida avaliação oral coletiva observando o crescimento do interesse em ler as próprias produções, dando um tempo para a exposição de opiniões e um breve debate sobre sua compreensão do gênero crônica, antes e depois destas aulas.



TÍTULO: COORDENADAS GEOGRÁFICAS: A CAÇA DO TESOURO
AUTORA: Edimélia Pommer Culere
SÉRIE: 6º ano Ensino Fundamental
COMPONENTE CURRICULAR: geografia

- O que o aluno poderá aprender com esta aula:
- Utilizar as coordenadas geográficas para a orientação em diferentes direções para encontrar o tesouro perdido;
- Perceber que a geografia está presente em seu cotidiano e que o seu uso é de fácil compreensão.

- Duração:  2 horas aula.

- Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com seu aluno:
O aluno terá que saber sobre coordenadas geográficas.

- Estratégias e recursos:
1ª AULA: Trabalhar os conceitos dos pontos cardeais (leste, oeste, norte e sul). Exercitar as noções de lateralidade: mão direita leste (onde o sol nasce), mão esquerda oeste (onde o sol se põe), à frente norte e atrás o sul.




2ª AULA: Dividir a sala em dois grupos. Esconder dois prêmios no pátio da escola que será o “tesouro” a ser encontrado. Montar dois mapas distintos, com pistas espalhadas pelo caminho, até levá-los ao seu tesouro. Um grupo por vez irá procurar o tesouro, cada qual utilizando o seu mapa.
Grupo 01:
1ª pista: ao sair da sala de aula andar 20 passos para leste; 15 passos para norte e 12 passos para oeste. Neste local encontrarão a segunda pista.
E assim sucessivamente, vão encontrando as pistas, até encontrar a pista que indicará finalmente o tesouro. Quanto mais eles encontram pistas, mais exercitam as noções lateralidade.
O grupo 02 inicia a sua caça a partir do local do tesouro escondido do grupo 01.

Recursos complementares:
CALLAI, Helena Copetti; CASTROGIVANNI, Antonio Carlos; KAERCHER, Nestor André. Ensino de Geografia, práticas e textualizações no cotidiano.

Avaliação: Os alunos bem como seus grupos, serão avaliados de acordo com a precisão que seguirem as pistas, e a forma de como trabalharão em grupo. Além da observação do seu empenho com a utilização de cada um com o uso dos pontos cardeais.

Palavras-chave: pontos cardeais; orientação; localização.



TÍTULO: Produzindo um Artigo de Opinião
Autores: Elenir Fátima Fanin, Soila  Canan e Kátia Fabiane Scheid Bianchim
Público alvo: Ensino Médio
Componente curricular: Língua Portuguesa

Dados da aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
•          Conhecer o gênero artigo de opinião;
•          Perceber os conectivos presentes no gênero artigo de opinião;
•          Discutir a argumentação e a linguagem discursiva do gênero artigo de opinião;
•          Reconhecer a importância de expor seu ponto de vista em relação a temas polêmicos;
•          Perceber a importância da adequação linguística do gênero;
·              Relacionar e diferenciar notícias de artigo de opinião;
•          Identificar temas polêmicos sobre o lugar onde vive, e expor sua opinião sobre o mesmo;
•     Ler, ouvir e analisar artigos de opinião dos semifinalistas da olimpíada de português, reconhecendo bons argumentos.
·               Conhecer e participar do concurso das Olimpíadas de Língua Portuguesa;
·        Escrever um artigo de opinião, observando as marcas de autoria, as convenções da escrita, a adequação ao gênero e exploração do tema “O lugar onde vivo”;

Duração: 10 Aulas de 00:50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com seu aluno:
Breve discussão sobre o que os alunos conhecem do gênero artigo de opinião, reconhecendo a importância de conhecer, argumentar e expor sua opinião sobre diversos temas.
Estratégias e recursos:
O professor deve ter bem definido o gênero artigo de opinião para se trabalhar com sua turma, antes de dar início a esta sequência, para que possa explorar as quatro competências previstas para este trabalho: ler, ouvir, conhecer e produzir artigos de opinião.

1ª e 2ª aulas: Conhecendo o gênero
O professor pode iniciar a aula falando aos alunos sobre o concurso da Olimpíada de Língua Portuguesa, contextualizando sobre a mesma, de forma que os estudantes entendam como funciona e sua importância. Para isso, poderá usar o data show com acesso à internet e abrir no site http://www.escrevendo.cenpec.org.br/ que trata sobre o assunto, para estimulá-los a participar. Ou ainda baixar o vídeo no endereço citado acima que trata sobre o concurso e passar no data show. Porém, reforçar que a temática proposta – Produção de Artigo de opinião - também faz parte do planejamento e necessidade de aprendizado previsto para a série dos mesmos. 
Após destacar que a modalidade de texto que será explorada é o Gênero Artigo de Opinião, iniciar uma breve conversa, perguntando o que os alunos sabem sobre o gênero, onde lêem este tipo de texto e quais as características básicas desta modalidade de texto.
Em seguida, leitura feita pelo professor: Notícia Ex.: “Menino de 9 anos é internado após agressão em escola” retirado do caderno da olimpíada de português (Agência Estado 18/09/2009). Artigo de opinião: Ex: “Corrupção cultural ou organizada?” retirada Folha de São Paulo, 28/06/2009 de Renato Janine Ribeiro.
TEXTO NOTICIA
Menino de 9 anos é internado após agressão em escola ( Agência Estado )
      O menino Marco Antônio, de 9 anos, foi agredido por cinco garotos da mesma faixa etária dentro da sala de aula e na saída de uma Escola Estadual, anteontem, numa cidade próxima à região de Ribeirão Preto (SP). Devido à agressão, ele foi internado e passou por exames de tomografia e ressonância magnética em Ribeirão Preto. Marco terá alta hospitalar amanhã e usará colar cervical por 15 dias.
      Segundo a mãe, de 27 anos, o filho sofre com as brincadeiras de colegas porque é gago. Após a agressão na escola, ele não mencionou nada em casa. Dentro da sala de aula (3ª série), ele foi atingido por um soco, um tapa e um golpe de mochila. Na saída da escola, a inspetora o mandou sair pelos fundos, mas os agressores perceberam e o cercaram, desferindo socos e chutes em seu corpo.
      Na manhã de ontem, Marco acordou com o pescoço imobilizado. A avó o levou à escola e os cinco agressores foram mandados para casa pela direção. Revoltada, a mãe quer processar a escola e ainda retirar os três filhos de lá - Marco é o mais velho dos irmãos. A delegada Maria José Quaresma, da DDM, disse que cinco garotos foram identificados e serão ouvidos nos próximos dias.
      O caso, registrado na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), será investigado e passado à Curadoria da Infância e da Juventude. A Secretaria Estadual da Educação informou que foi aberta uma apuração preliminar para averiguar a denúncia de agressão entre alguns alunos da escola. "Caso seja constatado que o fato aconteceu dentro da escola, o Conselho Escolar vai definir as medidas punitivas em relação aos estudantes, como, por exemplo, a transferência de unidade", disse a nota da Secretaria.
Agência Estado, 18/9/2009. (Para uso neste Caderno, os nomes, assim como outras informações que possam identificar os envolvidos, foram substituídos ou suprimidos).

TEXTO ARTIGO DE OPINIÃO

Corrupção cultural ou organizada?
                                                    Renato Janine Ribeiro

       Precisamos evitar que a necessária indignação com as microcorrupções "culturais" nos leve a ignorar a grande corrupção.
      Ficamos muito atentos, nos últimos anos, a um tipo de corrupção que é muito frequente em nossa sociedade: o pequeno ato, que muitos praticam, de pedir um favor, corromper um guarda ou, mesmo, violar a lei e o bem comum para obter uma vantagem pessoal. Foi e é importante prestar atenção a essa responsabilidade que temos, quase todos, pela corrupção política - por sinal, praticada por gente eleita por nós.
       Esclareço que, por corrupção, não entendo sua definição legal, mas ética. Corrupção é o que existe de mais antirrepublicano, isto é, mais contrário ao bem comum e à coisa pública. Por isso, pertence à mesma família que trafegar pelo acostamento, furar a fila, passar na frente dos outros. Às vezes é proibida por lei, outras, não.
       Mas, aqui, o que conta é seu lado ético, não legal. Deputados brasileiros e britânicos fizeram despesas legais, mas não éticas. É desse universo que trato. O problema é que a corrupção "cultural", pequena, disseminada - que mencionei acima - não é a única que existe. Aliás, sua existência nos poderes públicos tem sido devassada por inúmeras iniciativas da sociedade, do Ministério Público, da Controladoria Geral da União (órgão do Executivo) e do Tribunal de Contas da União (que serve ao Legislativo).
       Chamei-a de "corrupção cultural" pois expressa uma cultura forte em nosso país, que é a busca do privilégio pessoal somada a uma relação com o outro permeada pelo favor. É, sim, antirrepublicana. Dissolve ou impede a criação de laços importantes. Mas não faz sistema, não faz estrutura.
        Porque há outra corrupção que, essa, sim, organiza-se sob a forma de complô para pilhar os cofres públicos - e mal deixa rastros. A corrupção "cultural" é visível para qualquer um. Suas pegadas são evidentes. Bastou colocar as contas do governo na internet para saltarem aos olhos vários gastos indevidos, os quais a mídia apontou no ano passado.
        Mas nem a tapioca de R$ 8 de um ministro nem o apartamento de um reitor - gastos não republicanos - montam um complô. Não fazem parte de um sistema que vise a desviar vultosas somas dos cofres públicos. Quem desvia essas grandes somas não aparece, a não ser depois de investigações demoradas, que requerem talentos bem aprimorados - da polícia, de auditores de crimes financeiros ou mesmo de jornalistas muito especializados.
        O problema é que, ao darmos tanta atenção ao que é fácil de enxergar (a corrupção "cultural"), acabamos esquecendo a enorme dimensão da corrupção estrutural, estruturada ou, como eu a chamaria, organizada.
         Ora, podemos ter certeza de uma coisa: um grande corrupto não usa cartão corporativo nem gasta dinheiro da Câmara com a faxineira. Para que vai se expor com migalhas? Ele ataca somas enormes. E só pode ser pego com dificuldade.
         Se lembrarmos que Al Capone acabou na cadeia por ter fraudado o Imposto de Renda, crime bem menor do que as chacinas que promoveu, é de imaginar que um megacorrupto tome cuidado com suas contas, com os detalhes que possam levá-lo à cadeia - e trate de esconder bem os caminhos que levam a seus negócios.
         Penso que devemos combater os dois tipos de corrupção. A corrupção enquanto cultura nos desmoraliza como povo. Ela nos torna "blasé". Faz-nos perder o empenho em cultivar valores éticos. Porque a república é o regime por excelência da ética na política: aquele que educa as pessoas para que prefiram o bem geral à vantagem individual. Daí a importância dos exemplos, altamente pedagógicos. 
        Valorizar o laço social exige o fim da corrupção cultural, e isso só se consegue pela educação. Temos de fazer que as novas gerações sintam pela corrupção a mesma ojeriza que uma formação ética nos faz sentir pelo crime em geral.
         Mas falar só na corrupção cultural acaba nos indignando com o pequeno criminoso e poupando o macrocorrupto. Mesmo uma sociedade como a norte-americana, em que corromper o fiscal da prefeitura é bem mais raro, teve há pouco um governo cujo vice-presidente favoreceu, antieticamente, uma empresa de suas relações na ocupação do Iraque.
          A corrupção secreta e organizada não é privilégio de país pobre, "atrasado". Porém, se pensarmos que corrupção mata - porque desvia dinheiro de hospitais, de escolas, da segurança -, então a mais homicida é a corrupção estruturada. Precisamos evitar que a necessária indignação com as microcorrupções "culturais" nos leve a ignorar a grande corrupção. É mais difícil de descobrir. Mas é ela que mata mais gente.
Retirado da Folha de S. Paulo, 28/6/2009. Renato Janine Ribeiro, 59, é professor titular de ética e filosofia política do Departamento de Filosofia da USP. É autor, entre outras obras, de República (Publifolha. Coleção Folha Explica). (Texto retirado do material da Olimpíada de Língua Portuguesa, caderno Pontos de Vista - 2010.)
  
3ª e 4ª aulas – Compartilhando conhecimento
- Distribua entre os alunos alguns exemplares de diversos gêneros e peça que eles classifiquem esses gêneros e identifiquem dentre eles qual apresenta argumentação (que busca convencer o leitor e defende uma tese).
- Apresente questionamentos do tipo: o que você sabe sobre o gênero artigo de opinião? Onde circula esse gênero? Qual o seu objetivo? Quem o escreve?
- Após a leitura e introdução do gênero do artigo de opinião, deve-se promover uma roda de conversa para que os alunos possam se expressar em relação ao assunto. O professor poderá organizar a turma em pequenos grupos de três componentes e distribuir entre eles vários jornais e artigos da coletânea da olimpíada de português. Os grupos irão escolher uma noticia e um artigo de opinião, apontando itens que diferenciam um e outro expondo também características relevantes em um artigo de opinião. Abaixo sugestão de vários artigos de opinião.
·         Charges e noticias. (Angeli)
·         Senado libera internet na eleição, mas limita debate. (Fábio Zanini)
·         Internet e eleição. ( Joaquim Falcão )
·         Corrupção cultural ou organizada? (Renato Janin Ribeiro)
·         Só há noticia se for muito ruim. (Carlos Brickmann)
·         Projeto Vale- cultural chega ao congresso até o final da semana. (Época/Agência Brasil)
·         O que é essencial para todos? (Gustavo Barreto)
·         Menino de 9 anos é internado após agressão em escola (Agência Estado)
·         Brasileiros preferem floresta em pé. (Ricardo Young)
·         A ilegitimidade da lei antifumo. (Aguinaldo Pavão)
·         Fumante não é excluído. É vitima. (Jussara Fiterman)
·         Cavaleiros da cana versus mecanização. (Mariane Cheli de Oliveira)
Textos estão disponíveis no site: http://www.escrevendo.cenpec.org.br/ na coletânea de textos sobre Artigo de Opinião da Olimpíada de Língua Portuguesa/ Escrevendo o futuro.

5ª aula – Expondo sua opinião
Após a análise, os grupos expõem para os demais colegas as diferenças e características que perceberam nos gêneros. Por último, e não menos importante, o professor deve promover uma discussão sobre as características do gênero, a fim de que os alunos cheguem a algumas conclusões como:
•          Definição de títulos e tema;
•          Descrição das características presentes no gênero artigo.
•          Ampliação de vocabulário
•          Interpretação de texto;
•          Conhecer expressões para articular em um artigo;
·              Identificar argumentos nos artigos de opinião.

6ª aula: Argumentando sua opinião
- Nesta aula o professor deve propor um debate na turma, dividindo a classe em dois grupos onde um será a favor e o outro contra uma questão polêmica, podendo ser uma questão simples como “Uso ou não de uniforme na escola”, proporcionando a exposição de suas ideias e praticando o gênero artigo de opinião. O professor expõe na lousa os argumentos e depois analisa com os estudantes o grupo que melhor argumentou e defendeu seu ponto de vista.

7ª aula: Pesquisando o lugar onde vivo
- Nesta aula será preciso organizar situações em que os alunos sejam convidados a pesquisarem sobre o lugar onde vivem, tema proposto da Olimpíada de Português. Dispor de jornais locais e acesso ao laboratório de informática com internet, incentivando-os a curiosidade de pesquisar notícias que foram ou que são destaque em sua cidade. O professor pode instigá-los, deixando-os livres para despertar seus interesses, porém pode orientá-los para que anotem dicas interessantes das notícias, como e quando aconteceram, quem foram os envolvidos e qual foi a questão polêmica.

8ª aula: Praticando a escrita
- Nesta aula o professor incentiva os educandos para praticarem o gênero artigo, escrevendo sobre uma questão que pesquisaram ou que assistiram em jornal local ou ouviram na rádio e que gostariam de expor sua opinião, desta forma irão exercitar a escrita argumentando suas ideias.

9ª  e  10ª aulas: Análise e reflexão sobre a língua
- Nesta aula o professor deve orientar os educandos sobre a estrutura adequada do texto de forma que os alunos consigam produzir um texto do gênero em questão da melhor qualidade possível. Depois, pode organizar a turma em duplas, e cada um lerá o artigo do outro para assim contribuir com ideias para a melhoria do texto do colega.
O professor poderá também, usar um texto de um aluno, com a sua autorização, para expor na lousa e revisar o texto considerando:
•Reorganização das ideias;
•Pontuação;
•Correção ortográfica;
•Coerência e coesão;
•Reescrita do texto.

Sugestão:
- Os textos produzidos pela turma podem ser expostos e compartilhados em um mural da escola. É importante aproximar as produções textuais às práticas sociais de leitura e escrita vivenciadas pelos alunos.
- As produções textuais serão divulgadas em blogs: www.labxanxere.blogspot.com.br e www.praticandogenerostextuaisnaescola.com.br

Recursos Complementares:
CD-ROM – OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA/ PONTOS DE VISTA
BAKHTIN, Mikhail. “O todo semântico da personagem”,  in: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
BRETON, Philippe. Argumentar em situações difíceis. Barueri: manole, 2005.

Avaliação:
A avaliação ocorrerá de forma contínua analisando as competências (ler, ouvir, conhecer e produzir) desenvolvidas pelos alunos durante a sequência didática. As produções se constituem um rico instrumento de avaliação, pois apresentam os avanços de cada aluno em relação às práticas de leitura e produção de texto.

Palavras – Chave: Interação, Pesquisa, Opinião

Título: A Percepção visual da criança trabalhando a coordenação visomotora
Autora: Izabel Batista Javoski - Terra Nova do Norte-Mato Grosso
Escola Municipal Xanxerê
Nível de  Ensino - Educação Infantil

 Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino
Componente Curricular
Tema
Educação Infantil
Arte Visual
O fazer artístico
Educação Infantil
Linguagem oral e escrita
Práticas de leitura
Educação Infantil
Movimento
Coordenação
Educação Infantil
Linguagem oral e escrita
Falar e escutar
Educação Infantil
Matemática
Espaço e forma

 

Dados da Aula

 
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- descriminar objetos por suas diferentes características de cor, forma, posição, entre outras;
- Discernir entre o maior e o menor, diferente e igual, o escuro e claro, interno, externo e luminosidade;
- utilizar recursos do computador, tais como softwares (Tangran) e outros e editor de desenho, Tux paint.
 
Duração das atividades
5 aulas de 1h cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
- conversa informal com as crianças sobre o que sabem sobre as formas, cores e tamanhos de objetos.
 
Estratégias e recursos da aula
- Aula 01
Colocar sobre a mesa quatro ou cinco caixas de diferentes tamanhos e montar na ordem do menor para a maior e pedir que as crianças observem o tamanho e sequência das mesmas. Depois ordenar de forma diferente, e pedir aos alunos para que coloquem em ordem inicial.

- Aula 02
Dispor de vários objetos sobre a mesa e pedir que as crianças observem. Escolher um aluno e pedir que saia da sala por alguns instantes. Retirar um objeto da mesa, e quando o aluno voltar deverá dizer qual foi o objeto retirado. Fazer a discussão com a turma sobre a importância de observar ao seu redor, verificando o grau de concentração da criança. Fazer este exercício com vários alunos.

- Aula 03
Mostrar uma figura colorida com três ou quatro cores e pedir que as crianças observem as cores diversas da figura. Depois esconder a gravura e mostrar cartelas de cada cor da gravura, com várias cores. Como resultado espera-se que as crianças selecionem as cores da gravura.

- Aula 04
Dia e noite
Observar com o auxílio dos pais a noite e o dia. No dia seguinte fazer uma roda de conversa para socializar com as crianças o que os pais explicaram sobre a luminosidade entre o dia e a noite. Para motivar as crianças a falarem sobre a observação feita com os pais, levantar alguns questionamentos, tais como:
*O que diferencia o dia da noite?
* Quais as cores que vemos no céu durante o dia?
* Quais atividades que podemos fazer só durante o dia?
* Quais atividades que podemos fazer só durante   a noite?
- Em seguida, entregar para as crianças 2 impressos com gravuras: um para pintar, outro para percorrer o caminho das estrelinhas.


- Aula 05
- Organizar os alunos em duplas para utilizar os recursos do computador.
1º - Uso do programa GCompris, que está instalado nas máquinas, junto ao sistema Linux educacional, explorando jogos educativos que desenvolvem as habilidades de coordenação motora, identificação de cores, formas e  tamanhos. 
2º - Uso do editor de desenho -Tux Paint -  para o desenvolvimento da coordenação motora e identificação de cores.
3º - Uso do  jogo Tangram -jogo educativo instalado nas máquinas que desenvolve as habilidades de coordenação motora, formas geométricas e cores

Recursos Complementares



- FERREIRO, Marielise, A Hora da Escola, Coordenação Motora,volume IV, Editora LDTA, Erechim, RS, 1992
 
Avaliação
Avaliação ocorrerá de forma contínua analisando se as crianças estão assimilando os conceitos trabalhados, tais como: noção de cores, tamanho, posição e forma.


Autora: SaionaraMazzochin
Escola: Norberto Schwantes – Terra Nova do Norte-Mato Grosso
Modalidade/ nível de ensino – Séries Finais do Ensino Fundamental
Componente Curricular: língua Inglesa
Tema: Minha família (My Family)

O que o aluno poderá aprender com essa aula:
- Produzir textos escritos
- Apresentar um álbum com fotos e informações sobre ele e sua família
- Produzir slides
- Identificar o uso dos adjetivos e verbos no presente e no passado
- Desenvolver habilidades orais através da apresentação da família

Conhecimentos prévios a serem trabalhados com os alunos:
- Membros da família (mother, father, sister, brother, grandmother, grandfather)
- Adjetivos (hot-tempered, kind, cool, soft, beautiful, tall, nervous, strict, friendly)
- Verbo Tobe no presente e no passado
- Verbos como morar, gostar, preferir
- Pronomes pessoais e possessivos

Duração: 06 aulas de 50 min.cada

Estratégias e Recursos da aula:

1ª e 2ª aulas
Para introduzir o assunto o professor deverá explorar perguntas que servirão como base para a montagem do álbum, tais como:
What’syourfavortitesport? (Qual o seu esporte favorito?)
What’syourfavoritepastime? ( Qual o seu passatempo favorito? )
Where are youfrom?( De onde você é? )
Do youpreferteaorcoffee?( Você prefere chá ou café? )
Your father is calm or nervous?( Se pai é calmo ou é nervoso?)
Your mother is cool?( Suamãe é legal? )
 Do you have brothers or sisters? ( Você tem irmãos ou irmãs)
How do you are?( Comovocê é?)
Do you like music?( Você gosta de música?)
Wherewereyouborn?( Onde você nasceu?)
Did you be your childhood?( Como foi a sua infância?)

- Essas perguntas além de ajudar o aluno a montar o álbum, também servem para desenvolver a sua habilidade oral e possibilitam que o aluno tenha dados para estruturar o seu texto acerca dos familiares que ele irá descrever.
- Orientar os alunos para que usem um vocabulário simples e que já foi estudado em sala, facilitando a produção do texto escrito.
- Para garantir uma boa produção de texto, o professor poderá orientar os alunos na reelaboração do texto, considerando a questão da ortografia e concordância verbal e nominal.
-É muito importante que o professor estimule o aluno a falar em inglês, visto que, o maior objetivo da aprendizagem de uma língua é a capacidade de comunicação.
Para montar o álbum digital, orientar os alunos para trazerem fotos diversas dos familiares que farão parte deste trabalho.

3ª e 4ª aula:
O professor pode levar os alunos para o laboratório, onde eles estarão munidos com imagens reais, sua e de sua família, gravadas em cd ou pen drive. Em seguida, estas imagens serão descarregadas em programa de slides, cada membro da família terá uma página com sua foto e suas características pessoais, profissionais, suas preferências e habilidades.
- Professor: atente para a correção final dos textos digitados pelos alunos, antes dos mesmos finalizarem o trabalho.

5ª e 6ª aulas
- No laboratório de informática, o professor poderá organizar o ambiente com data show, em que cada aluno apresentará o seu álbum aos colegas da sala e posteriormente aos pais. Éinteressante com autorização da família publicar no blog da escola.

Recursos complementares:
Portal do professor:  http://portaldoprofessor.mec.gov.br

Avaliação: Através dos resultados obtidos em relação a produção e leitura oral dos textos, uso adequado dos verbos, pronomes e adjetivos, uso do editor de apresentação e as habilidades de exposição do trabalho.

Palavras-chave: família, álbum, produção textual


Titulo: Conhecendo o ambiente escolar
Autoria: Adelita Da Silva Bento
Escola Municipal Minuano
Público Alvo: Educação Infantil

Duração: 5 aulas de  1h cada

O que o aluno aprenderá com essa aula?
► Saber a localização de sua escola: nome da escola, rua, número e bairro;
► Reconhecer vários tipos de construção;
► Distinguir os materiais usados em uma construção;
► Saber o número a localização e a função de cada uma das dependências da escola;
► Valorizar e cuidar para conservar em boa forma o prédio e os materiais da escola;

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com seus alunos
- Conhecimentos básicos de tipos de localização.

Estratégias e recursos da aula

1ª aula
Para o desenvolvimento desta atividade o professor conversará com seus alunos sobre sua escola
- Conversar com  as crianças sobre a importância e necessidade de saber o endereço de casa e da escola. 
- Orientar as crianças para que  tragam o endereço de suas residências. Anotar na lousa o endereço da escola que eles frequentam e da casa de cada um.
2ª aula
- Levar a criança em frente ao prédio da escola para uma visualização do número de prédio e da placa com o nome da rua, bem como observar ainda o tipo de construção da escola exemplo: cor das paredes, telhado, portas e janelas etc.
3ª aula
- Em sala comentar o que foi observado. Levar as crianças a registrar em seus cadernos, através de desenhos, a sua escola.  Depois dos desenhos prontos elas poderão colorir explorando as cores.
Sugestões de atividades: 2 imagens
http://cantinhodealvorada.blogspot.com.br/2007/11/exposio-de-obras-de-arte.html

4ª aula
- Montar um painel junto com as crianças expondo todos os desenhos feitos por elas. Em seguida cada criança deverá comentar sobre seu desenho aos seus colegas.
Imagem do painel

http://cantinhodealvorada.blogspot.com.br/2007/11/exposio-de-obras-de-arte.html

5ª aula
- Incentivar as crianças a produzir um desenho, sobre as coisas mais importantes que lhe chamaram a atenção nessa observação. Anexar os desenhos depois de coloridos ao painel. Fazer com que todos observam os diferentes modelos de desenhos comparando a visão de cada um.

Recursos Complementares

Avaliação
O professor irá observar como cada criança participou da conversa, que noções têm a criança de localização, se sabe apontar com precisão o endereço e localização de lugares do convívio de seu dia a dia.

Palavras chave: localização; escola; conhecimento.


Autora: Vandete Damacena
Escola Municipal Minuano
Título: Alfabetizando com a música o sapo cururu                                            
Público Alvo: alunos de 1º e 2º ano das séries iniciais

O que o aluno poderá aprender com esta aula
 - levar a palavra chave para os alunos,  escrita de diversas maneiras (manuscritas e de imprensa, minúscula e maiúscula).
- Conhecer as letras da palavra sapo das diversa maneiras;
- Conhecer as silabas que formam essas palavras;
- compreender o som de cada letra e sua junção;
- criar através da palavra sapo outras palavras;
- produzir outras palavras e frases com as silabas trabalhadas oralmente escrita;

Duração: 2 aulas de 4h cada: 8 horas

Estratégias e recursos da aula 
1ª aula
Apresentar para os alunos o desenho do sapo, conforme eles vão observando  o desenho vão ouvindo a música do sapo cururu; 
letra da música
sapo cururu,da beira do rio
quando sapo canta
é que esta com frio
a mulher do sapo
diz que esta lá  dentro,
fazendo rendinha para casamento.

- Em seguida, apresentar o vídeo do sapo cururu. O mesmo pode ser encontrado no site: http://www.youtube.com/watch?v=wPdZgSLT0CI
- Cantar junto com os alunos várias vezes, fazendo os gestos, conforme a música.
- Entregar o desenho do sapo para os  alunos pintarem e sempre repetir a palavra para que os alunos gravem o som da sílaba   SA da palavra sapo  em seguida pode- se  trabalhar as qualidades do sapo. Destacando que o sapo é um anfíbio que não causa mal, é benéfico para o meio ambiente e que se alimenta de inseto e vive tanto na água quanto na terra.
- Escrever a letra sozinha no quadro e pronunciar várias vezes o sons da letras para depois apresentar a junção da sílaba, destacando as diferentes formas como as palavras podem ser escritas: maiúscula, minúscula, de imprensa e manuscrita.       
- Pedir para os alunos palavras que começam com as sílabas SA, SE, SI, SO e SU e escrever de forma  legível, destacando de outra cor cada sílaba e assim sucessivamente com as  demais  sílabas para que aluno possa gravar melhor a família silábica.
- Pedir que os alunos falem nomes de animais, frutas e outras coisas relacionadas a estas sílabas, e  que criem desenhos  e façam a correspondência com a palavra. 

2ª aula
- Iniciar a aula cantando com os alunos a música o Sapo Cururu. Depois pedir que os alunos recortem o desenho do sapo e de outros  anfíbios.
- Oferecer para os alunos exercícios de matemática (através de desenho)
ex: na lagoa tem 8 sapinhos, fugiram 3,  restaram?
- convidar as crianças para cantar a música juntos. Uma versão da música pode ser encontrada no site: http://www.youtube.com/watch?v=fCcRzjNl3zs
- Levar os alunos no  pátio para brincar de sapinhos cantando a música:
 guê gum faz assim um sapinho (bis)
e seus olhinhos fazem guê, guê , gum ( pulando como sapo e cantando várias vezes).
 - Voltar para sala de aula e produzir frases oralmente e depois por escrito  ou através de desenho.
- Formar palavras com o alfabeto móvel e comentar com os alunos o processo de junção das silabas;
- Trabalhar com os alunos a produção do sapinho com material TNT e mostrar os diversos tamanhos do sapo para o aluno entender o grau da palavra sapo, sapinho, sapão;
- Deixar que eles brinquem e depois levem para casa para que haja uma socialização entre escola e família.

Recursos complementares

Avaliação
 A avaliação será feita durante a aula, observando desempenho de cada aluno, a resolução  dos exercícios  propostos em sala e fora da sala, as produções feitas como as tarefas de casa;

Palavras chave: música, alfabetização e leitura.



Título: A importância das Plantas Medicinais
Autora: Janete Aparecia  Miorando
Co- autora: Edileusa Aparecida da Silva
Público Alvo: alunos do 5º Ano Ensino Fundamental
Componente curricular: ciências
Escola Municipal Norberto Schwantes - 9ª agrovila - Terra Nova do Norte - MT

O que o aluno poderá aprender com esta aula:
·         Analisar sua educação alimentar;
·         Observar a germinação das plantas;
·         Identificar as parte das plantas;
·         Conhecer o nome científico das plantas;
·         Desenvolver noções de espaço;
·         Produzir textos;
·         Comparar diferentes medidas;
·         Analisar o clima das regiões;
·         Localizar no mapa limites de estados.
Duração:
A previsão é de um semestre, ou seja, de 4 a 6 meses de duração, pode variar de acordo com a necessidade apresentada ao longo do projeto e das atividades que forem inseridas.

 Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para a realização desta atividade é necessário que o professor faça uma investigação prévia sobre o conhecimento dos alunos acerca do tema a ser trabalhado e dos conhecimentos que trazem de casa. É importante que os alunos sejam capazes de explorar oralmente suas idéias e de seus colegas, levar os alunos a analisar quais medicamentos químicos e quais os medicamentos naturais que a família faz uso.

Estratégias e recursos:
1º momento
O professor poderá sentar em círculo com seus alunos, para realizar um diálogo a cerca do tema, instigando assim o conhecimento prévio de cada um. Deixar cada aluno falar sobre os remédios que já tomou ou que está tomando, tipos de chá que mais gosta e por que gosta.
 Fazer uma lista no quadro, de acordo com o que cada um vai falando. Conversar com os alunos sobre as ervas medicinais, quais eles conhecem e fazem uso e em seguida pedir para que elaborem um comentário em seu caderno sobre o que foi discutido, levando em conta as anotações feitas na lousa.
Ao final, pedir aos alunos que tragam para a próxima aula algum tipo de chá que tenham em sua casa e pedir à sua mãe para que serve.   

2º momento
No início da aula retomar o que foi comentado no dia anterior, em uma mesa expor o que cada criança trouxe analisar com os mesmos o tipo da folha, raiz, flor e caule. Deixar cada aluno falar sobre sua planta e para que serve.
 Separar uma pequena parte de cada chá e com muito cuidado levar os alunos até a cozinha da escola e preparar os chás. Levá-lo até a sala onde cada aluno deverá provar um pouquinho da cada um e escrever em seu caderno o que sentiu.
Após a escrita selecionar alguns textos e fazer, juntamente com os alunos, a correção ortográfica, a pontuação, a acentuação e a concordância, escrevendo os textos na lousa.    

3º momento
Ao iniciar a aula pegar o que sobrou das partes dos chás do dia anterior e separar as folhas por espessura, cor, forma e tamanho, em grupos fazer cartazes para expor em forma de mural o nome popular de cada tipo de chá trabalhado, após os cartazes prontos e expostos, desenhar  e escrever em seus cadernos quais os chá que eles mais gostam de tomar, por que, e escrever o nome popular de cada um.
Levar os alunos ao laboratório e deixá-los pesquisar o nome científico de cada chá trabalhado, qual região podemos encontrá-los em maior quantidade, fazer todas as anotações em seus cadernos e ao retornar para a sala cada aluno deverá expor para seus colegas o que descobriu. Orientar para que os alunos façam uma lista das localidades ou estados em que encontraram as plantas medicinais.
5º momento
A iniciar a aula retomar a lista dos estados e localidades pesquisadas no dia anterior, através do mapa localizar onde eles moram e a partir daí localizar os estados pesquisados sobre as plantas. Com isso inicia-se um trabalho sobre estados e capitais, pontos cardeais, localização do sol e outros conteúdos que forem surgindo ao decorrer da aula.  

6º momento
Iniciar a aula falando aos alunos da importância de organizar uma horta na escola com as plantas medicinais.  Assim, encaminhá-los ao Laboratório de informática para pesquisar no Google sobre os diversos tipos de horta, orientando-os para buscarem a forma mais viável de organizar uma na escola.  Orientar os alunos para que façam os registros no caderno de campo e socializarem em sala de aula sobre o que cada um pesquisou.
Mostrar as diversas possibilidades e destacar a horta suspensa como uma das mais viáveis para a realidade da escola, pela falta de espaço que temos.

7º momento
Elaborar com os alunos um esquema de horta suspensa. Organizar uma saída para coletar na comunidade embalagens para o plantio dos chás. Recolher adubo. Voltando para a escola fazer os registros no caderno.

8º momento
Preparar a terra, furar as embalagens, plantar as mudas e organizar um espaço para pendurar as vasilhas. Pegar uma grade de cama e pendurá- la em lugar fixo. Em seguida com arame cozido pendurar todas as vasilhas que foram plantadas  de forma que os alunos possam alcançar no momento de molhar ou mexer na terra. Voltando para a sala fazer o registro novamente, sobre todo o processo.  

9º momento
Observar o que foi feito, e em sala comentar todo o processo de desenvolvimento do trabalho. Cada aluno faz seu registro e escreve em seu caderno de campo o que aprendeu no decorrer do trabalho.

Recursos Complementares

Durante esse trabalho da pesquisa e experimentação os alunos precisarão de Caderno, Lápis, borracha, frascos descartáveis, arame liso, máquina fotográfica, laboratório de informática, caderno de campo, enxada pá e grade de cama.
 Avaliação
A avaliação será realizada ao longo de todo o processo e deverá ser considerado: o interesse do aluno pelo assunto trabalhado, sua participação e envolvimento nas diferentes situações propostas; a interação e reflexão em grupo, a compreensão da temática, por meio da expressão de suas ideias, sentimentos, observações e conclusões. E os registros no caderno de campo, servirão de base para as correções ortográficas e gramaticais serão feitas de forma coletiva em sala de aula.


 AUTORAS:  Jovelina Zanatta Raycik Teodoro Kátia Fabiane Scheid Bianchim
TÍTULO: SE BEM ME LEMBRO...
PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamenta Final
ESCOLA: Municipal Xanxerê
O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER COM ESTA AULA:
•          Conhecer o gênero memória;
•          Perceber a entonação dos verbos no gênero memória;
•          Observar a expressividade das figuras de linguagem no gênero memória;
•          Reconhecer a importância de resgatar a história do lugar onde eu vivo;
•          Perceber a importância da adequação linguística do gênero memória;
•          Entrevistar um pioneiro do local;
           Ler e ouvir memórias dos semifinalistas da olimpíada de Língua Portuguesa.
·                Escrever memórias, observando marcas de autoria;
      
DURAÇÃO:  5 aulas duração de 50 minutos cada
CONHECIMENTOS PRÉVIOS TRABALHADOS PELO PROFESSOR COM SEU ALUNO:
Breve discussão sobre o que conhece do gênero memória, sobre a importância de conhecer e preservar as histórias do lugar onde vive.
ESTRATÉGIAS E RECURSOS:
1ª AULA: PRÁTICA DE LEITURA
Esta aula inicial tem a finalidade de ampliar o repertório textual da turma em relação ao gênero Memória.
Antes de iniciar a leitura o professor deve sondar os conhecimentos prévios que os alunos têm em relação ao gênero estudado. No caso do gênero memória, é preciso identificar quais histórias que remetem a memória que as turmas já conhecem.  Leitura feita pelo professor: Ex.: “ Uma definitiva presença” de Bartolomeu Campos de Queirós  disponível na Revista Na Ponta do Lápis nº 11, ano V - número 11, agosto de 2009, páginas 26-27.

2ª Aula – CONHECENDO O GÊNERO
O professor deve organizar a sala de aula para a leitura das memórias, de modo a torná-la agradável, proporcionando momentos mágicos de leitura, com ritmo e entonação adequados. Os educandos podem ser organizados em um círculo para socializar as memórias. Logo após, o professor expõe na lousa uma memória contada pelos alunos, no qual trabalhará a estrutura do mesmo, orientando a estrutura e figuras de linguagem presentes na memória.
As estratégias já mencionadas serão fundamentais para que a turma desenvolva o prazer pelo mundo da leitura.
3ª Aula – PRATICANDO A ORALIDADE
Após a leitura de diversas memórias pela turma, ex: A namorada ( Manoel de Barros )  Os automóveis invadem a cidade ( Zélia Gattai ) deve-se promover uma roda de conversa para que os alunos possam se expressar em relação às mesmas; o professor deve apresentar uma breve biografia dos autores: Manoel de Barros disponível: http://www.releituras.com/manoeldebarros_bio.asp e   Zélia Gattai disponível: www.e-biografias.net/zelia_gattai/ e permitir que a turma faça perguntas sobre eles.

A namorada 
Manoel de Barros
Havia um muro alto entre nossas casas.
Difícil de mandar recado para ela.
Não havia e-mail.
O pai era uma onça.
A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por
um cordão
E pinchava a pedra no quintal da casa dela.
Se a namorada respondesse pela mesma pedra
Era uma glória!
Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira
E então era agonia.
No tempo do onça era assim.

Texto extraído do livro "Tratado geral das grandezas do ínfimo", Editora Record - Rio de Janeiro, 2001, pág. 17.

Os automóveis invadem a cidade de  Zélia Gattai

Naqueles tempos, a vida em São Paulo era tranquila. Poderia ser ainda mais, não fosse a invasão cada vez maior dos automóveis importados, circulando pelas ruas da cidade; grossos tubos, situados nas laterais externas dos carros, desprendiam, em violentas explosões, gases e fumaça escura. Estridentes fonfons de buzinas, assustando os distraídos, abriam passagem para alguns deslumbrados motoristas que, em suas desabaladas carreiras, infringiam as regras de trânsito, muitas vezes chegando ao abuso de alcançar mais de 20 quilômetros à hora, velocidade permitida somente nas estradas. Fora esse detalhe, o do trânsito, a cidade crescia mansamente. Não havia surgido ainda a febre dos edifícios altos; nem mesmo o "Prédio Martinelli" -- arranha-céu pioneiro em São Paulo, se não me engano do Brasil -- fora ainda construído. Não existia rádio, e televisão, nem em sonhos. Não se curtia som em aparelhos de alta fidelidade. Ouvia-se música em gramofones de tromba e manivela. Havia tempo pra tudo, ninguém se afobava, ninguém andava depressa. Não se abreviavam com siglas os nomes completos das pessoas e das coisas em geral. Pra que isso? Pra que o uso de siglas? Podia-se dizer e ler tranquilamente tudo, por mais longo que fosse o nome por extenso -- sem criar equívocos -- e ainda sobrava tempo para ênfase, se necessário fosse. Os divertimentos, existentes então, acessíveis a uma família de poucos recursos como a nossa, eram poucos. Os valores daqueles idos, comparados aos de hoje, no entanto, eram outros; as mais mínimas coisas, os menores acontecimentos, tomavam corpo, adquiriam enorme importância. Nossa vida simples era rica, alegre e sadia. A imaginação voando solta, transformando tudo em festa, nenhuma barreira a impedir meus sonhos, o riso aberto e franco. Os divertimentos, como já disse, eram poucos, porém suficientes para encher o nosso mundo.
Anarquistas Graças a Deus. 11ª edição, Rio de Janeiro: Record, 1986 Fonte: Coletânea de Textos “Se bem me lembro...” – Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, p.7, 2010.
Um cantinho da minha cidade, um patrimônio real
Aluna: Louise Barbosa de Souza
Nos tempos dos meus avós, a minha cidade, Vitória do Xingu, era bem pequenininha, com poucos habitantes, ainda chamada Vila Vitória, pertencia a Altamira, município vizinho, ao qual até hoje somos ligados. Vila Vitória era um lugar pacato, com poucas casas. Ainda havia tradição de comadres e compadres, padrinhos e afilhados de fogueira, isso antes de haver energia elétrica. A energia não atendia toda a cidade, ora de um lado e ora do outro; porém, havia algo importante, um prédio, que em meio a umas dez casas, servia ao pequeno povoado: era a casa branca, mas não é como a Casa Branca dos Estados Unidos, não; é a casa branca da minha cidade, situada às margens do rio Tucuruí, um riozinho que deságua no Xingu.
Nessa casa morou um tenente, o sr. João Figueiredo, que veio para cá no tempo do governo militar. Ela era uma casa de família, mas com o passar do tempo fizeram da casa branca uma escola, onde estudaram sessenta alunos de diferentes séries, em uma só sala.
Para os professores era uma situação complicada, pois, além da quantidade de alunos ser muita, eles também eram travessos. E os professores ficavam aflitos com o que os alunos faziam. Ainda bem que eu não era professora nesse tempo. Imagine que os alunos, quando ouviam o barulho de manga caindo no rio, opa... quase ia esquecendo, é que havia uma enorme mangueira atrás da casa branca; então, eles saíam escondidinhos do professor para buscar a manga no fundo do rio. Nessa época o rio era tão limpinho, e eu me divertia muito quando tomava banho nele. E as pessoas preservavam-no bastante. Hoje encontra-se poluído, é lugar onde jogam os dejetos da cidade e também as fezes dos barcos que encostam no porto da minha cidade, considerado o porto da Transamazônica.
Após ter sido escola, a casa branca tornou-se correio. E que engraçado! Ao invés de o carteiro ir deixar as correspondências na casa das pessoas, eram elas mesmas que, por falta de estrutura daquela época, iam buscar suas correspondências. Posto de fiscalização! É, a casa branca também serviu para isso. Era onde cobravam os impostos e se faziam pagamentos. Esse pacato lugar com umas dez casas já não existe, pois se tornou cidade, com prefeito e tudo, e sabe onde era a prefeitura? Na importante casa branca. Tudo funcionava lá. Todas as secretarias funcionavam lá dentro.
A casa branca, mesmo sendo um patrimônio vivo real, foi transformada em bar e restaurante, lugar de prostituição, bebedeira...
Infelizmente isso está acontecendo com a casa branca, e lembrar que aquele cantinho da minha cidade já foi tão respeitado! Mas eis que está chegando ao fim, pois os governantes que por aqui passaram não se deram conta da importância dela para a minha cidade, que é uma representação da cultura de Vitória do Xingu.
A casa branca resistiu a todas as mudanças ocorridas nela, mas hoje está bem colorida e sei que já não é mais aquela casa. Ah, que saudade sinto daquele cantinho da minha cidade, desse patrimônio real, que foi e é até hoje a maior referência do meu lugar!

(Texto baseado na entrevista feita com a sra. Maria Tobias Marques, 68 anos.)
Professora: Ana Cláudia Fortunato da Silva
Escola: E. M. E. F. Aliança para o Progresso • Cidade: Vitória do Xingu – PA
 Por último, e não menos importante, deve-se promover uma discussão sobre as características do gênero, afim de que os alunos cheguem a algumas conclusões como:
•          Definição de títulos e tema;
•          Descrição das características dos personagens e do ambiente onde se passa a memória etc.
•          Ampliação de vocabulário
•          Interpretação de texto;
•          Atividades lúdicas: Preparar o ambiente da sala, com música, organização das carteiras em circulo, escutar memória do Cd(Se bem me lembro, disponível no caderno do professor na coletânea da Olimpíada de Português).
•          As entrevistas gravadas pelos alunos com um pioneiro da comunidade estará disponíveis no site www.Labxanxere.blogspot.com.br, após a olimpíada.
4ª Aula: PRATICANDO A ESCRITA
Nesta aula será preciso organizar situações em que os alunos sejam convidados a utilizar à escrita; algumas atividades com elementos de memórias podem ser significativas, como, produção de sua própria história seguindo o exemplo:
Dinâmica: Cada qual traz para a escola um objeto que remeta seu passado. Em duplas os estudantes descreverão o significado que o objeto representa para si. Em seguida cada qual produzirá um fato da vida do seu colega.
5ª Aula: ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
Nesta aula o professor deve orientar os educandos sobre a estrutura adequada do texto e nortear atividades que os façam refletir sobre a melhor apresentação possível de suas produções.
•          Revisão do texto;
•          Reorganização das ideias;
•          Pontuação;
•          Correção ortográfica;
•          Coerência e coesão;
•          Reescrita do texto.

Sugestão:
Os textos produzidos pela turma devem ser expostos e compartilhados em um mural da escola. É importante aproximar as produções textuais às práticas sociais de leitura e escrita vivenciadas pelos alunos.

Recursos Complementares:
Anarquistas Graças a Deus. 11ª edição, Rio de Janeiro: Record, 1986 Fonte: Coletânea de Textos “Se bem me lembro...” – Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, p.7, 2010.
(Texto baseado na entrevista feita com a sra. Maria Tobias Marques, 68 anos.) Professora: Ana Cláudia Fortunato da Silva Escola: E. M. E. F. Aliança para o Progresso • Cidade: Vitória do Xingu – PA
Texto extraído do livro "Tratado geral das grandezas do ínfimo", Editora Record - Rio de Janeiro, 2001, pág. 17.
Avaliação:
A avaliação ocorrerá de forma contínua considerando se os alunos identificam as características do gênero memórias, reconhecem a importância de resgatar a história do lugar onde vivem e conseguem escrever um texto do gênero, tendo como base o relato de um entrevistado.

Palavras – Chaves: Memórias; Leitura; Produção













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